Nanopartículas de Ouro em Fibras Ópticas: Uma Proposta Empírica para Detecção de Sulfeto de Hidrogênio (H2S) por Ressonância Plasmônica
Nome: ADILSON RIBEIRO PRADO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 07/04/2017
Orientador:
Nome | Papel |
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MARIA JOSE PONTES | Orientador |
MOISÉS RENATO NUNES RIBEIRO | Co-orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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CARLOS EDUARDO SCHMIDT CASTELLANI | Examinador Interno |
EUSTAQUIO VINICIUS RIBEIRO DE CASTRO | Examinador Externo |
MARCELO MARTINS WERNECK | Examinador Externo |
MARIA JOSE PONTES | Orientador |
MOISÉS RENATO NUNES RIBEIRO | Coorientador |
Páginas
Resumo: O interesse por detectar H2S surgiu em face dos inúmeros acidentes com vítimas fatais registrados em diferentes áreas industriais. O trabalho desenvolvido nesta tese foi a concepção, construção e caracterização de um método inovador de detecção de sulfeto de hidrogênio H2S normalmente encontrado em fase gasosa a temperatura ambiente. O H2S é um gás com
alto grau de letalidade e comumente encontrado na extração de petróleo e na decomposição de material orgânico. A construção do detector foi realizada unindo as vantagens das fibras ópticas de sílica com as potencialidades das nanopartículas de ouro. O princípio fisíco explorado foi a ressonância de plasmon de superfície localizada. A ressonância de plasmon de
superfície localizada é fortemente alterada quando os elétrons livres do metal sofrem algum tipo de perturbação externa. No caso em questão, a forte energia de ligação entre o elemento ouro e o enfroxe foi o fundamento principal para o funcionamento do detector colorimétrico desenvolvido. Todas as etapas de produção do detector foram descritas em detalhes: desde
a síntese das nanopartículas de ouro, tendo como base o método de redução de citrato, ao processo de detecção em fibra, que se deu por fluorescência utilizando um espectrofotômetro portátil com saída em fibra. O processo de aderência das nanopartículas na fibra seguiu um procedimento, originalmente, desenvolvido neste trabalho, pois houve a necessidade de elevar a concentração das nanopartículas na seção circular da ponta clivada, sendo essa uma das variáveis ligadas aos limites de detecção do H2S no meio. Para isso, foram realizados diferentes experimentos com o objetivo de verificar o comportamento da concentração de nanopartículas no limite de detecção do gás de interesse. A faixa de operação do dispositivo obtido ficou entre 0,4 a 2,0 ppm, funcionando em temperatura ambiente sem necessidade de
condicionamento ou rotinas especiais para entrar em operação.